quarta-feira, 5 de março de 2008

Qualidades do iogurte
O iogurte tem uma composição muito semelhante à do leite...

Os benefícios do iogurte
Digestivo e rico em cálcio, é um dos alimentos mais completos que pode (e deve) ingerir diariamente
Se quiser conhecer todos os seus benefícios, basta ler as respostas às seis perguntas que se seguem. Tome nota!

Por que é que faz bem?

O iogurte tem uma composição muito semelhante à do leite, já que contém quase os mesmos nutrientes, como o cálcio e o fósforo (essenciais à manutenção de ossos e dentes saudáveis), vitaminas, minerais e proteínas (parcialmente pré-digeridas por acção das bactérias lácteas, o que permite uma melhor digestão).

A maior parte das suas qualidades deve-se à fermentação, o processo pelo qual o leite é transformado em iogurte. Neste processo, a lactose é parcialmente transformada em ácido láctico, o que facilita a assimilação em pessoas com intolerância à lactose.

Contém bactérias lácteas vivas que ajudam a regenerar a flora intestinal, inibindo a acção de bactérias patogénicas, o que confere uma protecção natural contra as infecções gastrointestinais. Estas bactérias consideradas boas parecem promover também a estimulação do sistema imunitário.

É melhor do que o leite?

As quantidades de nutrientes são semelhantes às do leite, mas o organismo absorve melhor as do iogurte, porque contém menos lactose.

As concentrações de minerais são um pouco mais elevadas no iogurte, enquanto que os níveis de chamado colesterol mau são ligeiramente mais baixos.

A diferença mais significativa é que uma grama de iogurte pode conter, no mínimo, entre 10 e 100 milhões de microrganismos vivos (lactobacillus), enquanto que o leite tem falta deles.

Quais são os mais saudáveis?

No mercado, encontra uma ampla variedade de iogurtes. Os que contêm pedaços de fruta são mais nutritivos, apesar de serem, também, mais calóricos. Mesmo que não tenha problemas de peso ou colesterol, as variedades magras são a melhor opção. Evitam um aporte excessivo de proteínas e gordura.

Os de sabores são ricos em corantes que não têm benefícios nutricionais. É melhor optar por outras variedades ou consumi-los com moderação.

Quando passam de prazo?

O iogurte é um alimento perecível que deve ser conservado no frio, já que as suas bactérias começam a morrer acima dos 8ºC. Mal se aproxima do prazo de validade, o número de bactérias vivas diminui.

Os produtos que não precisam de frio e não contêm bactérias lácteas vivas não são iogurtes nem podem apresentar essa designação no rótulo. Contêm apenas os fermentos destas bactérias, o que faz com que careçam das suas propriedades benéficas.


Quem deve comer?

Regra geral, toda a gente, desde as primeiras até às últimas etapas da vida. A sua riqueza em cálcio faz com que o iogurte seja recomendado a crianças e adolescentes, mulheres que estejam a amamentar e na menopausa.

Também é uma boa solução para idosos, pessoas com problemas de mastigação ou em convalescença.

Pessoas cuja assimilação do leite provoque problemas digestivos ou alergias, porque o iogurte é facilmente digerível e não força o intestino.

Estudos recentes afirmam que também neutralizam a acção cancerígena, pelo que os doentes oncológicos devem ser consumidores habituais de iogurte.

Qual é a dose diária recomendada?

Os especialistas recomendam a ingestão de dois a quatro lacticínios por dia, em porções de 200 ml. Com quatro iogurtes por dia, as necessidades diárias de cálcio são bem satisfeitas, ainda que estas também possam ser cobertas através de outros derivados do leite, como o queijo, ou de alimentos como a couve e o peixe, também ricos em cálcio.
Ossos, alimentação e locomoção
alimentação e importância na locomoção...
O sistema locomotor, constituído por ossos, músculos e articulações, é a estrutura que suporta o corpo, protege os órgãos internos e torna os nossos movimentos possíveis.

Para o manter saudável, é imprescindível nutri-lo bem durante toda a vida. Assim, acções tão simples como caminhar, varrer o chão, carregar pesos ou escrever dependem, a longo prazo, da nossa alimentação.

Os dois pilares fundamentais de uma alimentação direccionada para o cuidado dos ossos, articulações e músculos são o cálcio e a vitamina D, mas há outros nutrientes importantes. Tome nota:

Cálcio
É crucial para a formação e manutenção dos ossos. Deve ser ingerido através da alimentação porque o organismo não o produz. Um défice de cálcio provoca uma diminuição da massa óssea, uma vez que o organismo o absorve dos ossos para manter estáveis os níveis de cálcio no sangue.

Recomenda-se a ingestão de 800 a 1.800 mg diariamente. Encontra-o no leite e nos lacticínios. Se for alérgico à lactose, experimente o leite de soja.

Vitamina D
É lipossolúvel e o seu papel mais importante é a participação na absorção de cálcio. É sintetizada pela pele quando está exposta ao sol. Se houver carência deste nutriente, surge uma dificuldade em realizar determinados movimentos ou posições.

São aconselháveis 5 microgramas ao dia. Encontra-a na sardinha, no atum, no salmão, no arenque e nos restantes peixes azuis.

Ácidos gordos ómega-3
Estudos recentes confirmam que são benéficos pelo seu grande poder anti-inflamatório.

Além dos peixes gordos, como o salmão, encontra-o nos óleos vegetais, sobretudo nos de linhaça, noz, soja e avelã e no azeite.

Outros nutrientes
A vitamina E, por ter uma grande capacidade antioxidante; e a B, porque garante o crescimento e protecção celular adequados.

A fruta, os frutos secos e as sementes são excelentes fontes de vitaminas. A maçã, a banana, a melancia e os morangos são recomendados também por causa da vitamina E.